INSTITUIÇÕES FEDERAIS SE DESTACAM EM PRÊMIO JABUTI

Instituições federais ligadas ao Ministério da Educação (MEC) tiveram destaque na premiação da segunda edição do Prêmio Jabuti Acadêmico. A cerimônia aconteceu no último dia 5 de agosto, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. As 26 obras premiadas foram divididas entre os eixos Ciência e Cultura, e Prêmios Especiais, com menos categorias que na última edição. Nove trabalhos foram escritos por acadêmicos das universidades federais e um egresso de instituto federal. A premiação recebeu mais de duas mil inscrições. A Universidade Federal da Bahia (UFBA) recebeu três vencedores. Na categoria Enfermagem, Farmácia, Saúde Coletiva e Serviço Social, o professor Naomar de Almeida Filho ficou em primeiro lugar com o título Epidemiologia no Pós-Pandemia: de ciência tímida a ciência emergente. O ex-reitor João Carlos Salles publicou Gatos, peixes e elefantes: a gramática dos acordos profundos, e se destacou na categoria Filosofia. O título Modernismo Negro, de Jorge Augusto, por sua vez, venceu a categoria Letras, Linguística e Estudos Literários. As professoras Aline Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Úrsula Viana, da Universidade Federal Fluminense (UFF), foram reconhecidas pela publicação Nutrição inclusiva: diversidade e inclusão em alimentação e nutrição, na categoria Ciência de Alimentos e Nutrição. O trabalho contou com a coautoria de Thaís Borges, doutoranda da UFRJ. Já a obra Existo, logo penso: histórias de um cérebro inquieto foi escrita por Roberto Lent, acadêmico da UFRJ, que venceu na categoria Divulgação Científica. A instituição recebeu dois premiados, no total. Na categoria Ciência da Computação, André Vignatti, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), ficou em primeiro lugar. Ele publicou a obra A Máquina da Natureza: uma perspectiva cronológica da ciência da computação teórica. Em Ciências Agrárias e Ciências Ambientais, a obra Agricultura de Precisão: um novo olhar na era digital foi premiada. Um dos coautores é Luciano Gebler, professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Na categoria Engenharias, todos os autores premiados são docentes da Universidade Federal do ABC (UFABC), com exceção de Giovano Candiani, que é professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É a segunda vez que o maior reconhecimento literário nacional se dirige exclusivamente ao meio acadêmico. Na edição deste ano, cada título só pôde ser inscrito em uma categoria, com liberdade para a categoria Ilustração. Outra novidade foi a categoria Tradução, que destacou livros inéditos traduzidos para o português. Ao todo, 78 jurados escolheram as obras vencedoras, que foram reduzidas de 29, número da edição 2024, para 26 obras agraciadas. A lista completa de produções vencedoras está disponível no site do prêmio. Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MEC.

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