FUSÃO RAIZ E UNIFICADO PROJETA NOVOS NEGÓCIOS


Uma fusão negociada entre o grupo Raiz Educação, do Rio de Janeiro, e o Unificado – incluídas as duas unidades do colégio Leonardo da Vinci e a editora Didacta – vai permitir a construção de escola em Porto Alegre e a inclusão de unidades educacionais do interior do Estado. André Gusman, presidente do Raiz assegura que não houve desembolso de recursos de nenhuma das partes, e o que passa a existir, a partir de agora, é um grupo cinco vezes maior do que existia em 2015, quando tudo começou com a compra do colégio QI, no Rio de Janeiro. O percentual de cada núcleo no negócio é "sigiloso", avisou Gusman.
– Temos planos de continuar avançando tanto em Porto Alegre quanto em alguns municípios do interior do Estado. Apesar de ter começado no Rio, nosso objetivo é ser um grupo nacional. Temos negociações em andamento em outros Estados além do Rio e do Rio Grande do Sul – disse Gusman à coluna.
Carlos Alberto Fontoura, presidente do Unificado, detalha que ele e os sócios mantêm o controle pedagógico das escolas que o Raiz passará a administrar por meio de um Centro de Serviços Compartilhados, como os cinco que já funcionam no Rio. E reitera:
– O Unificado não foi vendido.
Na conversa com a coluna, Fontoura mencionou o "sonho" de abrir uma terceira unidade do Leonardo da Vinci, que seria chamada de Gama. Gusman foi mais específico:
– Vamos abrir o Leonardo da Vinci Gama em 2020. Queremos dar boas notícias do Rio Grande do Sul. Vamos trabalhar fortemente para que o Unificado cresça.
Os centros compartilhados do Raiz unificam as áreas de compras, jurídica e de logística, entre outras de apoio. Um dos benefícios é dar escala à atividade. Fontoura afirma que a chegada do grupo carioca resolve um problema que o Unificado enfrentava.
– Temos tradição de ensinar bem, somos especializados nisso, e perdemos muito tempo com a parte administrativa. Agora, podemos nos dedicar ao que realmente gostamos, porque todos nós, inclusive eu, que sou presidente, ainda atuamos na sala de aula.
Gusman afirma que, para 2019, só nos colégios e instituições que já fazem parte do grupo a partir da fusão com o Unificado, a projeção é aumentar em 50% o número de alunos. Com novos parceiros, a intenção é chegar a 22 mil alunos no final do próximo ano, mais do que o dobro dos cerca de 10 mil atuais.
Fonte: ZH Gaúcha



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