PROFESSORES DE UNIVERSIDADES FEDERAIS ENTRAM EM GREVE

Os professores das universidades e institutos federais entraram em greve a partir desta segunda-feira (15/4). Eles pedem o reajuste salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06%.
Dezessete instituições federais anunciaram adesão à greve, entre elas está a Universidade de Brasília (UnB). Outras três instituições já estão em greve. Já outras 20 instituições estão ou com indicativo de greve ou em estado de greve.
Ao todo, o país tem 69 universidades federais e 38 institutos federais. O governo diz que não tem como fazer reajustes salariais este ano e apresentou a proposta de aumento no auxílio alimentação, de R$ 658, para R$ 1000, além de um reajuste de 51% no valor per capita da Saúde Suplementar e um reajuste no valor da assistência pré-escolar de R$ 321 para R$ 484,90. Mas o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), pede além do reajuste, que os benefícios sejam equiparados aos auxílios dos servidores do Legislativo e do Judiciário e também a revogação de atos normativos criados durante governos anteriores.
O Ministério da Educação (MEC) informou, em nota, que tem dedicado todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação. "No ano passado, o governo federal promoveu reajuste de 9% para todos os servidores. Equipes da pasta vêm participando da mesa nacional de negociação e das mesas específicas de técnicos e docentes instituídas pelo MGI, e da mesa setorial que trata de condições de trabalho", disse.
Já o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) ressaltou a oferta de reajustar os auxílios a partir de maio e disse que se compromete a abrir, até o mês de julho, todas as mesas específicas de carreiras solicitadas para dar tratamento às demandas e produzir acordos que sejam positivos aos servidores. "Como parte do processo de debates sobre reajustes para a educação, foram abertas mesas específicas para tratar de algumas carreiras. Dez mesas já chegaram a acordos e oito estão em andamento, sendo que com as entidades representativas das carreiras educacional, os Ministérios da Gestão e o da Educação criou um Grupo de Trabalho (GT) para tratar da reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). O relatório final do GT, entregue no dia 27/3 à ministra Esther Dweck, servirá como insumo para a proposta do governo de reestruturação da carreira, que será apresentada aos servidores na Mesa Específica de Negociação", diz a nota.


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