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Por volta de 1982, o mundo capitalista começou a vivenciar uma Nova Ordem que contrapunha o velho modelo de ingerência do Estado na economia ao impulso que se convencionou chamar de neoliberalismo. Observe estas duas análises sobre este assunto:
"O humor latino-americano esteve presente até mesmo nas graves crises financeiras, a exemplo de expressões populares usadas na imprensa escrita e televisiva do Brasil. Os casos mais insistentes foram o do "efeito tequila" em referência ao México e do "efeito Orloff", ligado à crise Argentina. Eram expressões que partiam dos nomes populares de bebidas (tequila é uma marca de vodka) e seus efeitos de ressaca, associando-as à irradiação de crises econômicas locais para outros países vizinhos".

(Cláudio Vicentino. História Geral.)

"Quanto à pobreza e miséria, na década de 1980, muitos dos países mais ricos e desenvolvidos se viram outra vez acostumando-se com a visão diária de mendigos nas ruas, e mesmo com o espetáculo mais chocante de desabrigados protegendo-se em vãos de portas e caixas de papelão, quando não eram recolhidos pela polícia. Em qualquer noite de 1993 em Nova York, 23 mil homens e mulheres dormiam na rua ou em abrigos públicos, uma pequena parte dos 3% da população da cidade que não tinha tido, num ou noutro momento dos últimos cinco anos, um teto sobre a cabeça."

(Eric Hobsbawm. A Era dos Extremos.)

O exame destes dois textos permite tirar a seguinte conclusão:

	O mundo capitalista tem sempre dois lados. A pobreza é apenas uma circunstância contornável para que o progresso possa ocorrer mais rapidamente.
	O crescimento da economia só poderia ser feito através do Estado; daí o problema social ter fugido do controle das sociedades mais avançadas mais do que nas demais.
	O mundo capitalista das Nações Centrais apresenta um crescimento mais ordenado, permitindo que a miséria fique confinada aos países pobres e mais dependentes.
	O processo de globalização mundializa o capitalismo e junto com ele também a miséria, criando abismos sociais que acabam sendo visíveis até mesmo nos países centrais.
	O avanço da tecnologia e da industrialização automatizada dispensa o uso de mão-de-obra em grande escala e concentra a riqueza nas camadas mais qualificadas e especializadas no trabalho.

Hoje, com a globalização da economia, a presença de multinacionais em vários países é mais do que nunca uma realidade.

No entanto, como nas décadas anteriores, os estudiosos ainda se dividem quanto aos benefícios da entrada de multinacionais numa determinada economia subdesenvolvida. Para alguns, a vantagem imediata é o próprio rompimento do ciclo do subdesenvolvimento. Para outros, são grandes os malefícios que podem ser causados pela atuação das multinacionais.

Assinale a assertiva que combina corretamente um ponto positivo e um ponto negativo, respectivamente, à presença das multinacionais nos países periféricos.

	As empresas estrangeiras permitem que o país entre em contato com uma tecnologia mais avançada. A presença de multinacionais aumenta a participação do país no mercado internacional.
	As multinacionais aumentam a competição no mercado, o que possibilita uma diminuição geral de preços e obriga as indústrias nacionais a se modernizarem. Elas contribuem para desequilibrar a balança comercial, pela importação de matérias-primas ou bens intermediários necessários à sua produção.
	Com o tempo, elas podem limitar os investimentos realizados no país, remetendo a maior parte dos lucros para a sede. Ao menor sinal de crise, esse capital é retirado do país, comprometendo as finanças internas.
	Podem reduzir a receita do governo devido às isenções fiscais, subsídios públicos, etc. Ocorre investimento direto, ou seja, aplicado no setor produtivo, por exemplo, através da ampliação ou instalação de multinacionais.
	Nem sempre esses investimentos são diretos. Grande parte desse capital não se destina à produção, ingressando no país apenas para lucrar no mercado financeiro. Cabe aos governos o papel de evitar que aspectos negativos contribuam para reordenar o setor produtivo, amenizando o impacto da entrada destes recursos.

Observe as imagens a seguir:

(XXº Century World. Wallbank & Scrier - Forest & Company, N. Jersey)

As missões de natureza científica introduzidas na África no século XIX eram revestidas de uma outra característica que não apenas a do conhecimento sobre as novas regiões que estavam sendo exploradas. Assinale a alternativa que contenha este outro motivo de forma correta:

	Oferecer melhores negócios na área de turismo a empresários europeus.
	Explorar o potencial técnico que pudesse ser explorado por europeus.
	Localizar as riquezas naturais locais e as possibilidades de sua exploração.
	Preservar as riquezas nativas para a posterior exploração por europeus.
	Garantir o frágil equilíbrio ecológico e ambiental daquelas regiões.

Houve um momento na década de 1950 no qual uma histeria anticomunista tomou conta dos EUA, perseguindo, inclusive, artistas e intelectuais, principalmente por inspiração do Senador Joseph McCarthy. Veja, por exemplo, a família de Charles Chaplin:

(A Família de Charles Chaplin. Revista História Viva. Ed. Duetto.)

A conjuntura mundial na qual este fato foi levado a termo foi:

	o Entreguerras.
	a Grande Depressão.
	a Guerra Fria.
	a Distensão.
	a Guerra Sino-Soviética.

Quando os europeus chegaram ao continente, as terras americanas já eram ocupadas, havia milhares de anos, por povos que possuíam diferentes culturas e diversas formas de organização econômica e social.
Esses povos ficaram conhecidos genericamente como índios ou ameríndios, pois quando Cristóvão Colombo chegou à América Central acreditava ter atingido o Extremo Oriente - as Índias.
Os povos pré-colombianos apresentavam grande diversidade de língua, religião e costumes. Essas sociedades ficaram conhecidas como civilizações pré-colombianas.
As principais foram a dos astecas, a dos maias e a dos incas.
Sobre as comunidades primitivas, os astecas e o incas não foram eliminados nem expulsos pelos conquistadores espanhóis devido:

(Astecas)

	ao respeito que os colonizadores tinham pela cultura desses povos.
	a eles terem-se associado aos colonizadores, na exploração dos povos mais fracos.
	à existência de ouro e prata nas regiões que eles ocupavam e ao interesse dos colonizadores em explorá-los enquanto mão-de-obra.
	à existência de excedente de produção agrícola e de força de trabalho organizada nessas civilizações.
	aos tratados com os criollos, que regulamentavam as formas de convivência.