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Prêmio Jovem Cientista tem quase mil inscritos na edição 2025
A 31ª edição do Prêmio Jovem Cientista recebeu 919 inscrições de estudantes e pesquisadores de todo o Brasil nas categorias Ensino Médio, Ensino Superior, Mestre e Doutor. O tema deste ano desafiou os participantes a apresentar respostas às mudanças climáticas, aliando ciência, tecnologia e inovação. Além dessas modalidades, o prêmio contempla duas categorias especiais: Mérito Institucional, que reconhece instituições de ensino cujos estudantes se destacaram na premiação, e Mérito Científico, voltado a um pesquisador de referência na temática da edição.
Estudantes de graduação e pós-graduação submeteram projetos em 11 linhas de pesquisa. Os de ensino médio elaboraram trabalhos científicos a partir de, no mínimo, um dos seis eixos previstos no edital. Nas categorias Ensino Superior, Mestre e Doutor, 43% das inscrições são de estudantes do Sudeste; 22,7% do Nordeste; 19,25% do Sul; 7,1% do Norte; e 6,7% do Centro-Oeste. Quanto ao perfil etário, 30% dos inscritos têm entre 25 e 29 anos, e 27% têm até 24 anos. ?Só a dedicação diária de quem pesquisa as mudanças climáticas e suas consequências é capaz de minimizar os efeitos de um fenômeno que, a cada ano, provoca eventos mais graves?, avalia João Alegria, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho.
As instituições com maior número de proponentes são a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal do Ceará (UFC), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
?O Prêmio Jovem Cientista procura encontrar soluções para problemas que afligem o cotidiano da sociedade brasileira. Nada mais urgente e atual do que a busca por respostas científicas, tecnológicas e inovadoras às mudanças climáticas. E apesar das fronteiras estarem ficando cada vez mais intransponíveis, os impactos do clima continuarão sendo globais?, afirma Cassiano D?Almeida, coordenador de execução e difusão de prêmios nacionais e internacionais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O resultado será divulgado até novembro em Brasília, pelo presidente do CNPq, Ricardo Galvão, e publicados no site jovemcientista.cnpq.br. Criado em 1981, o Prêmio Jovem Cientista é uma parceria do CNPq com a Fundação Roberto Marinho, com patrocínio master da Shell e apoio de mídia da Editora Globo e do Canal Futura. A iniciativa já reuniu mais de 22 mil trabalhos e premiou 203 estudantes e pesquisadores, além de 23 instituições de ensino e pesquisa e sete doutores com o Mérito Científico.
(Fonte: O Globo)
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