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USP, Unicamp e Unesp somam mais de 800 vagas via olimpíadasSabia que uma medalha conquistada na escola pode render uma vaga em medicina? O desempenho em olimpíadas científicas tem hoje mais peso do que muitos estudantes imaginam. Em várias universidades públicas, premiações passaram a valer como critério de seleção e permitem o ingresso direto em cursos de graduação, sem necessidade de fazer vestibular. USP, Unicamp e Unesp já publicaram os calendários e regras de 2026. Na Unesp, as inscrições começaram na segunda-feira, 17 de novembro. As listas de competições incluem áreas como matemática, física, química, biologia, história, astronomia e informática, além de torneios internacionais de alto desempenho. Ao todo, são 818 vagas previstas. Cada instituição define quais competições aceita. A pontuação varia conforme a medalha (ouro, prata, bronze ou menção honrosa), e pelo alcance da olimpíada, que pode ser nacional, ibero-americana ou internacional. Para esse ciclo, a Unesp abriu 451 vagas adicionais em cursos de biológicas, exatas e humanas, distribuídas por 23 cidades do estado paulista. As inscrições começaram dia 17 de novembro e vão até 4 de janeiro e consideram 66 olimpíadas, de eventos regionais a internacionais. Já a Unicamp oferece 133 vagas em 37 cursos. As inscrições ficam abertas de 1º de dezembro a 8 de janeiro. Medalhistas de 28 competições realizadas em 2024 e 2025 podem participar. Cada candidato escolhe até dois cursos e deve anexar os certificados no ato da inscrição. Na USP, o edital prevê 234 vagas para o primeiro semestre de 2026. A inscrição, validada pela Fuvest, ocorre entre 5 e 16 de janeiro. Cada unidade define como as medalhas serão convertidas em pontos e qual desempenho mínimo garante classificação. Em agosto, José Alves, diretor da Comvest, a comissão de vestibular da Unicamp, disse à Folha que o estudante olímpico costuma ter maior envolvimento acadêmico e predisposição para discutir problemas em alto nível. Segundo ele, as olimpíadas permitem desenvolver investigação, formulação de problemas e metodologias científicas. O modelo, criado pela Unicamp em 2019, se expandiu ao longo dos últimos anos. Além das três estaduais paulistas, adotam o sistema a UFABC (Universidade Federal do ABC) e a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). As universidades afirmam que o objetivo das vagas olímpicas é valorizar talentos revelados em competições acadêmicas, além estimular os estudantes do ensino médio a participarem dessas iniciativas. Na área de Matemática são aceitas olimpíadas e competições como Canguru de Matemática Brasil (Canguru), Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Privadas (OBMEP), e várias outras. Na área da Física destacam-se a OBF (Olimpíada Brasileira de Física), OBFEP (Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas) e TFM (Torneio de Física para Meninas). Demais áreas como Química, Biologia e Ciências da Vida, Astronomia, Astronáutica e Ciências da Terra, Ciências Humanas e Linguagens, além de Ciências Interdisciplinares também aceitam dezenas de competições. (Fonte: Folha de São Paulo)
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