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![]() As mulheres estão quebrando, ano a ano, o mito de que exatas não é coisa de menina. Dados do Censo da Educação Superior levantados pelo IDados a pedido do G1 mostram que o número de mulheres matriculadas em cursos de graduação em engenharia civil vem crescendo todos os anos desde 2007. Mas essa tendência ainda não está tão consolidada no mercado de trabalho. Em 2015, as mulheres respondiam por 30,3% das matrículas em cursos de engenharia civil, e por 26,9% dos profissionais no mercado. Segundo um levantamento do Conselho Federal de Engenheiros e Agrônomos (Confea), a tendência de alta ininterrupta só começou em 2012 e, ainda assim, cresce em um ritmo mais lento. Segundo os dados do Confea, entre 1º de janeiro e 8 de agosto de 2017, 20.813 pessoas fizeram o registro no conselho na modalidade de engenharia civil. Destes, 14.971 eram homens e 5.842 eram mulheres. A presença feminina neste ano representou 28,1% do total de novos engenheiros e engenheiras com registro no órgão. Os dados do Censo mais recentes são referentes a 2015. Estudantes, ex-alunas e professoras de engenharia civil relataram ao G1 que o aumento em termos numéricos foi acompanhado da redução da discriminação de gênero nas universidades. Formada na graduação em engenharia civil na década de 1990, Silva Santos, hoje professora da Univali, afirma que, hoje em dia, as mulheres estão em pé de igualdade em sua universidade. Mas ela lembra que, na sua época de estudante, já chegou a sofrer com o comportamento inadequado de professores. Quando um professor decidiu elogiar publicamente Silvia e uma colega sua, acabou fazendo uma das famosas "piadinhas sem graça" sobre o papel da mulher. "Ele chamou a mim e minha amiga e falou para os outros alunos: 'Essas meninas, quando vão cozinhar em casa, calculam o volume do trigo para usar na massa com [cálculo] integral, e vocês não sabem calcular integral na prova'", lembra ela. Naquela época, ela diz que as mulheres não protestavam ou denunciam as discriminações. "A gente respondia: 'Ah, é assim? Então espera pra ver'. A gente reclamava menos e agia mais." Fonte: portal de notícias G1
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